A estratégia do fascismo animalista é clara. A pressão sobre as autoridades começou por terras onde a Festa não se encontra firmemente implantada, pois os seus responsáveis, em princípio, são mais fáceis de manipular. Depois da proibição das corridas programadas, quererão que essas localidades se declarem «anti-touradas» Obtido um ramalhete de terras «anti-taurinas» considerado satisfatório, terão mais força para avançar para outras zonas e influenciar, inclusivamente, o poder central.
Que ninguém se iluda. A ofensiva não vai parar e só se combate eficazmente com a oposição determinada dos agentes taurinos. Inexplicavelmente, porém, estes limitam-se ao protesto de circunstância. Mais do que nunca, é preciso recordar aos diversos poderes (aos mais distraídos, lembramos que existe uma Associação Nacional de Municípios, que até tem uma secção de municípios com actividade taurina) que o espectáculo taurino é legal e que os aficionados não são criminosos. É o momento de empresários, Sindicato dos Toureiros, associações de forcados, ganadeiros, etc., provarem que o seu propalado amor à Festa ultrapassa os meros interesses pessoais. Ou será que só se vão mexer quando o problema lhes chegar aos bolsos?