Nos tempos da monarquia, não havia entronização, casamento ou baptizado real que não contasse com festas de touros. No século XVII e até mais tarde, à falta de praças de touros, os espectáculos eram celebrados em praças públicas. Existe na Biblioteca Nacional uma curiosa descrição, em verso, das «Festas Reays na Corte de Lisboa», por ocasião do «feliz cazamento dos Reys da Grão Bretanha Carlos, & Catherina». Tratava-se da princesa Catarina de Bragança, filha de D. João IV e de D. Luísa de Gusmão, que em 1662 casou com Carlos II de Inglaterra. Comemorando antecipadamente o evento, correram-se touros no Terreiro do Paço, em Outubro de 1661. Os autores do poético relato (http://purl.pt/12167/4/l-1277-1-a_PDF/l-1277-1-a_PDF_01-B-R0300/l-1277-1-a_0000_rosto-28_t01-B-R0300.pdf) são Izandro, Aonio e Luzindo, «toureiros de forcado». (Ilustração de Roque Gameiro)
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