O cartel da feira taurina de Badajoz não engana: a 20 de Junho, o cavaleiro português Manuel Lupi «tomará a alternativa» na praça da capital estremenha, presumivelmente das mãos de Pablo Hermoso de Mendoza, com o testemunho de Diego Ventura. Mas o jovem Lupi não é já cavaleiro de alternativa, desde o dia 8 de Maio de 2005? Ou o que se passou no Campo Pequeno, nessa noite em que o pai, José Samuel Lupi, o doutorou, foi uma alucinação colectiva?Que embuste é este, agora, em Badajoz? Que forma tem esta «alternativa» espanhola no quadro das normas (se ainda há normas) que regem o toureio no nosso País? Quantas alternativas se podem receber? Uma, duas, três, meia dúzia? E como se presta Manuel Lupi, filho de alguém que foi grande no toureio equestre português, a participar nesta farsa? Acaso o pai, quando competia em Espanha com os Peralta e outros, necessitou de mais credenciais que não fossem o seu bom toureio? O marketing justifica tudo?
E o Sindicato dos Toureiros ou quem quer que seja que manda «nisto», não intervém? E os aficionados não se indignam? E os críticos não reagem? Ninguém se atreve a dizer ao moço que, pior que ele, é o toureiro português que fica mal na fotografia?




«Se a sorte de varas é o teste para avaliar a bravura de uma rês (...) como se pode avaliar a bravura num Concurso de Ganadarias lidado a cavalo?






