tag:blogger.com,1999:blog-62626578040538081622024-02-20T07:24:04.950-08:00a festa mais culta«Creo que los toros es la fiesta más culta que hay hoy en el mundo» (F.G. Lorca)alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.comBlogger181125tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-35030126620343514022011-10-25T03:52:00.000-07:002011-10-25T04:17:25.471-07:00Al maestro Antoñete<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3vnb2dbET26uJ_nVholS26mZXkSj2hoDzT2wiJEZclSDbXlta6DolHKIJYbv2ED4pD8GKTBe3XZeqKThrR-Ffui4SaXrIwrryMxqcmhxd-cgV4wSBGMeF7POU7T4K3lGMhWwTwbNZWG4/s1600/Ayudado%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" ida="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3vnb2dbET26uJ_nVholS26mZXkSj2hoDzT2wiJEZclSDbXlta6DolHKIJYbv2ED4pD8GKTBe3XZeqKThrR-Ffui4SaXrIwrryMxqcmhxd-cgV4wSBGMeF7POU7T4K3lGMhWwTwbNZWG4/s400/Ayudado%255B1%255D.jpg" width="400" /></a></div><br />
Esta tarde la sombra está que arde,<br />
esta tarde comulga el más ateo,<br />
esta tarde Antoñete (dios lo guarde)<br />
desempolva la momia del toreo.<br />
Esta tarde se plancha la muleta,<br />
esta tarde se guarda la distancia,<br />
esta tarde el mechón y la coleta<br />
importan porque tienen importancia.<br />
Esta tarde clarines rompehielos,<br />
esta tarde hacen puente las tormentas,<br />
esta tarde se atrasan los mundiales.<br />
Esta tarde se mojan los pañuelos,<br />
esta tarde, en su patio de las Ventas,<br />
descumple años Chenel por naturales. <br />
<br />
<em> Joaquín Sabina</em>alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-29668281976883953952011-10-24T02:44:00.000-07:002011-10-24T02:56:24.294-07:00Antoñete agigantou-se em Lisboa<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnJ1xrZnCBaup-VoEOPNT5QxQz0IDtzoZdofWmI4C1ee78JLRnWlrYb_VzM9Iz_aQc28ELY7FdiWexA7Mr7_a9eYNls4_NQpW4comEEWCmYS1vU50oc8t5vhHlMzPf0r4W_mqNdnE3KAo/s1600/20111023elpepucul_2%255B2%255D.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: left; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" rda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnJ1xrZnCBaup-VoEOPNT5QxQz0IDtzoZdofWmI4C1ee78JLRnWlrYb_VzM9Iz_aQc28ELY7FdiWexA7Mr7_a9eYNls4_NQpW4comEEWCmYS1vU50oc8t5vhHlMzPf0r4W_mqNdnE3KAo/s320/20111023elpepucul_2%255B2%255D.jpg" width="209" /></a>António Chenel, <em>Antoñete</em>, agora desaparecido, toureou um mão cheia de vezes em Portugal, nomeadamente em Lisboa. Uma das suas melhores actuações no Campo Pequeno aconteceu em 1970, num festival a favor das vítimas dum terramoto ocorrido no Perú. Leia-se parte da crónica do crítico Nizza da Silva, publicada no «Diário Popular». <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
<strong>Festival inolvidável no Campo Pequeno</strong></div><br />
Ontem, no Campo Pequeno, com a praça a abarrotar de gente, realizou-se o festival a favor das vítimas da catástrofe do Perú, organizado por Conchita Cintrón, que resultou num espectáculo inolvidável em que triunfaram o ganadeiro António Cabral de Ascensão, de Brinches, e os matadores de touros António Bienvenida, Manuel dos Santos, Miguel Baez El Litri, António Chenel Antoñete, Amadeu dos Anjos e José Falcão, seis ‘monstros’ do toureio contemporâneo, e Alfonso Navalón, ilustre crítico tauromáquico do jornal «Informaciones». <br />
É muito difícil descrever a beleza do festival porque todos os toureiros se empregaram a fundo para encantarem o público com faenas de antologia que jamais esquecerão.<br />
Os touros, quatro pelo menos, foram maravilhosos, mas é verdade que encontraram adversários com ofício e arte suficientes para brilharem a toda a altura. António Cabral de Ascensão, de Brinches, conquistou ontem o maior triunfo da sua vida e a consagração como ganadeiro excepcional. <br />
António Bienvenida com a sua maestria deu alto nível ao festival. Recebeu o primeiro novilho com belas verónicas lentas, chicuelinas preciosas e rematou com meia verónica, lentamente. Simulou o quite por chicuelinas e Amadeu dos Anjos, jogando os braços com assombrosa tranquilidade desenhou bonitas gaoneras. José Agostinho e Carlos dos Santos cravaram bons pares de bandarilhas. Bienvenida pegou na muleta, brindou o embaixador do Perú e, depois de suaves passes de tenteio, correu a mão em derechazo de superior qualidade. A música tocou e o diestro toureou ao natural, deslocando preguiçosamente o engano em cada passe, até rematar com o forçado de peito clássico. Os aplausos e os olés acompanharam a brilhante faena de António Bienvenida que, entusiasmado, prosseguiu majestoso a tourear ao natural e acabou com adornos preciosos. Simulou a estocada e foi premiado com ovação calorosa, voltou à arena e recebeu chamada até ao centro do redondel.<br />
Manuel dos Santos foi sempre um toureiro de casta e, ontem, no Campo Pequeno, teve uma actuação colossal, talvez em arte pura, uma das melhores da sua vida. As verónicas que executou podem ser classificadas como extraordinárias, assim como as chicuelinas que desenhou a seguir e a faena de muleta, assombrosa em qualidade, foi um tratado de tauromaquia. Muletazos, impregnados de temple, com princípio, meio e fim, em que o inimigo nunca lhe tocou na muleta provocaram delírio nas bancadas e Manuel dos Santos, tal como há vinte anos, saboreou o prazer do triunfo alcançado O público em pé atirou-lhe flores, prendas e obrigou-o a dar três voltas triunfais ao redondel. <br />
Miguel Baez El Litri não teve sorte com o touro que lhe saiu mas resolveu o problema com valentia e saber. Boas chicuelinas e uma faena de muleta a consentir e a mandar. O público apreciou a sua boa vontade e obrigou-o a dar a volta ao ruedo. <br />
Em quarto lugar saiu um touro extraordinário e, com ele, Antoñete bordou uma actuação fora de série que pôs em delírio a assistência.<br />
Lindas verónicas e um espectacular quite por alto rematado com elegância. Brindou a faena a Conchita e os primeiros muletazos, a dobrar e a levar o touro para os médios obrigaram a música a tocar. Depois tranquilo, elegante, majestoso, Antoñete toureou pela direita e ao natural. A emoção apoderou-se do público e Antoñete agigantou-se e toureou maravilhosamente e, quando simulou a estocada, os aplausos foram ensurdecedores. Voltas ao ruedo, outra com o ganadeiro, ainda outra com os companheiros e, sozinho, agradeceu no centro da arena.(...)</div>alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-36906372796299925092011-08-29T09:06:00.000-07:002011-08-30T01:53:15.308-07:00Fialho de Almeida e a Festa Brava<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixUZRjJdNkKsp5NVBrj-qhsS0bMStoijax_gZEI4vRNv7VFm4HmaMB7_l4S0HrS4i0EOjo_FBLfl8dcT1sC1rRy7io4LME7-Mk5ow55FCw9gqWF2_qtShyphenhyphenDwVopBy_wFLcTRfkiKOpkzs/s1600/Fialho-de-Almeida-visto-pelo-pintor-Vasco%255B1%255D.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="163" qaa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixUZRjJdNkKsp5NVBrj-qhsS0bMStoijax_gZEI4vRNv7VFm4HmaMB7_l4S0HrS4i0EOjo_FBLfl8dcT1sC1rRy7io4LME7-Mk5ow55FCw9gqWF2_qtShyphenhyphenDwVopBy_wFLcTRfkiKOpkzs/s200/Fialho-de-Almeida-visto-pelo-pintor-Vasco%255B1%255D.bmp" width="200" /></a></div>“Embalde alguns preciosos faniquentos, tomando por bondade de índole caquexias passivas de carácter, embalde eles tentaram pregar a selvajaria das touradas, explicando o entusiasmo geral por ferocidade de instintos, e sentimentalizando o boi com litanias românticas de chochinhas. Todas as almas foram surdas à mariqueria desses bolas, e às invectivas deles pedindo a proibição das corridas e a prorrogação ao touro das regalias que a Carta Constitucional garante ao homem, um desusado clamor fremiu das bocas, e as trinta e sete praças de Portugal encheram-se de gente, a aclamar fora de si touros e toureiros.” <br />
Cortante, burlesco, indigesto, terror de “faniquentos” e “chochinhas”, eis Fialho de Almeida n’ “Os Gatos”, a propósito das tentativas de proibição do espectáculo tauromáquico. O escritor de Vila de Frades, que morreu faz agora um século, apreciava as corridas de touros e dedicou-lhe múltiplos escritos, nos quais expressou os seus pontos de vista sobre a sociedade portuguesa de finais do século XIX, com acutilância e inventividade linguística. Ou não fosse ele próprio “um ser vigoroso e taurino”, como o definiu António Cândido Franco numa entrevista recente ao “Diário do Alentejo”. <br />
Seria Fialho dos aficionados que compareciam religiosamente aos domingos na praça do Campo de Santana e depois na do Campo Pequeno? Não se sabe. O certo é que a sua escrita sobre a matéria denota conhecimento de causa e agudeza de análise. O Fialho que escreve na revista “Sol e Sombra” sobre “O Problema Taurino”, não é um diletante, mas sim alguém que identifica certeiramente os males que corrompiam os festejos taurinos em Portugal - que não eram, bem vistas as coisas, muito diferentes dos que afligiam o País. As críticas do escritor alentejano ao ambiente tauromáquico e seus protagonistas acabam por ser uma extensão da crítica cerrada com que mimoseou a toda a sociedade do seu tempo.<br />
Nos seus escritos taurinos, Fialho lamenta amargamente a decadência da bravura dos touros portugueses, equivalente ao declínio das elites nacionais. “As raças que há, tirante a Palha Blanco, afalcoam, e dizem os sabedores que a domesticidade secular lhes corrompeu o tipo, o sangue e o génio impetuoso, por uma civilização semelhante à que fez resvalar a cavalaria de Cristo do guerreiro san-graliano do século XIII, ao boticário eleitoral do século XIX”, escreve em “À Esquina”.<br />
De toureiros não andávamos melhor. “Sangue toureiro, propriamente, não há”, proclama Fialho. “Essa efervescência selvática, que foi nos séculos heróicos de Portugal uma como derivante da vida máscula das viagens e das batalhas, sobras de força, esbanjadas pela mocidade em jogos atléticos e simulacros de combates, tem-se perdido quase por completo, desde que a aristocracia hipotecada e expulsa dos seus coutos, veio para a cidade aposentar os filhos em bêbados da Tendinha, fiscais da alfândega ou pretendidos de meninas ricas com avaria.” Denotando uma notável capacidade de antecipação, Fialho aconselha alguns aristocratas que toureavam como amadores a porem de parte preconceitos de classe e a profissionalizarem-se. António Perestrelo, Simão da Veiga ou Duarte Pinto Coelho, “lá poderiam, posto de banda o preconceito de que picar toiros é modo de vida humilhante, deixar pudores fictícios que os recluem num simples diletantismo, e entrar francamente na vida do trasteio, prestes a fazerem dela instrumento de glória e de fortuna.” O futuro deu-lhe razão: no século XX, o toureio mostrou-se incompatível com amadorismos, excepção feita aos forcados, e seguiu o caminho da profissionalização. <br />
Aos forcados dedica Fialho palavras azedas. De facto, a grande maioria dos pegadores de touros do século XIX eram homens que viviam nas margens da sociedade e que encaravam a actividade apenas como forma de ganhar alguns cobres. Segundo o sociólogo José Machado Pais, os forcados pertenciam a uma "marginalidade socialmente integrada”, formada por “prostitutas, fadistas, marialvas, toureiros, boleeiros, vagabundos e marinheiros.” Alcoólicos muitos deles, arrastavam para as praças a decadência e a miséria que suportavam no seu dia-a-dia. Pelo contrário, para Fialho a pega devia ser uma mostra de masculinidade e destreza. “Em vez de oito borrachões injectados de estupidez, envelhecidos em tombos, fazendo vida de gladiadores sórdidos, e morrendo quase todos do deboche adstrito às semanas de ociosidade, por que não faremos das pegas um certame de vida máscula, com inscrição facultada a todos os rapazes destemidos, aos clubes de desportismo atlético, aos jovens ginastas e traga-balas da cidade?”<br />
A questão dos touros de morte punha-se já no tempo de Fialho. Nesta matéria, a posição do autor de ”O País das Uvas” não deixa margem para dúvidas: é abertamente favorável à corrida integral. “Sorte de morte. Querem-na todos, e ninguém toma a iniciativa de pedi-la, e legiferante algum se atreve a decretá-la.” O “arremedo” da estocada, com uma espada falsa, “não estesia nem ergue o coração do espectador: é um desengano parecido com o de alguém que estando a ver ungir um sogro rico, súbito ressurge o tipo dentre os azeites bentos do padre – e adiada a herança para quando o tempo o permitir!” A culpa radicava na nossa “hesitação de não fazermos nada completo, nesta cobardia de, primeiro que nos abalancemos a qualquer coisa, cogitarmos no que dirá a opinião de nós, o estrangeiro, o homem da tenda, o vizinho”. <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Mesmo assim, reconhecia Fialho, as corridas de touros “são o único espectáculo alegre do país, o único onde o português tem graça, e onde os seus instintos satíricos, tomando forma de insectos, por toda a parte vão mordendo os cachaços do ridículo, entre risadas e bromas de cair.”</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><em>(Texto originalmente publicado na edição de 26-08-2011 do "Diário do Alentejo")</em></div>alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-42208897868577938682011-04-07T03:03:00.000-07:002011-04-07T03:03:19.780-07:00A vida lendária do toureiro Nicanor Villalta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwwKqylnT5vdebLIKRCdP1rJ7wmoZAtHGPo_E5VTdNE0F3h0wZ9J8RXha2kwy2OxzdUbSaScofeEwfr5g_iwMngaPg0c5QNwHbTCa9R4CZ902RHi5TuuExX_0mStNbgdaaJPyIv76tbOI/s1600/reportajes-nicanor_villata-ok%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwwKqylnT5vdebLIKRCdP1rJ7wmoZAtHGPo_E5VTdNE0F3h0wZ9J8RXha2kwy2OxzdUbSaScofeEwfr5g_iwMngaPg0c5QNwHbTCa9R4CZ902RHi5TuuExX_0mStNbgdaaJPyIv76tbOI/s320/reportajes-nicanor_villata-ok%255B1%255D.jpg" width="248" /></a></div>A ler em <a href="http://cultoro.com/blog/2011/04/04/nicanor-villalta-una-vida-de-novela/">http://cultoro.com/blog/2011/04/04/nicanor-villalta-una-vida-de-novela/</a>alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-66076920189050596372011-03-30T08:47:00.000-07:002011-03-30T08:47:55.773-07:00O Califa e o cão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJBH9HSbdNrVJrjBQaePk-VZilchrQ3XGIzWoI9ZUOqrwB5u9vWRJwOI5H7dVpYrOeJwtptwuCJuqjH9hyjkmp67TSkFniix2f7nM_Gh86VgOjLAhX0N7X8IOy8Aj2nu2q8Lpo2spiJmM/s1600/D_793x600%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="242" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJBH9HSbdNrVJrjBQaePk-VZilchrQ3XGIzWoI9ZUOqrwB5u9vWRJwOI5H7dVpYrOeJwtptwuCJuqjH9hyjkmp67TSkFniix2f7nM_Gh86VgOjLAhX0N7X8IOy8Aj2nu2q8Lpo2spiJmM/s320/D_793x600%255B1%255D.jpg" width="320" /></a></div>Manolete em Toledo, ano de 1947 (<a href="http://josemitoros.blogspot.com/">http://josemitoros.blogspot.com/</a>)alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-89385060758325201012011-03-03T07:54:00.000-08:002011-03-03T07:56:07.481-08:00Pepín Martín Vázquez (1927-2011)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSBVxR5uGmRfaNpF-jsc3TcMJPAy2Eu1dtQZaUKVEULsCMs6lkzPk7ZanzkbGLHn_-CgfNXU9DNm4ESksvGyNn2w0Xw6gepEgkunIhS7csMbq5wuaSFhOg3fb8kXmZtcqi430PExIuuII/s1600/PepinMartinVazquez.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSBVxR5uGmRfaNpF-jsc3TcMJPAy2Eu1dtQZaUKVEULsCMs6lkzPk7ZanzkbGLHn_-CgfNXU9DNm4ESksvGyNn2w0Xw6gepEgkunIhS7csMbq5wuaSFhOg3fb8kXmZtcqi430PExIuuII/s320/PepinMartinVazquez.jpg" width="320" /></a></div>Para uma apreciação do grandioso toureiro há poucos dias desaparecido, nada como ler <a href="http://www.detorosenlibertad.com/destacados/2011/03/42847">Domingo Delgado de la Cámara. </a>alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-16568909393165770392011-03-02T15:52:00.000-08:002011-03-03T07:43:18.276-08:00De Henrique Rego a El Espartero, passando por Gallito e Marceneiro <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-lVhuBqNecb3vOtwwOQDxAwFXW71OCvFfmmtP9kVyvFqH-jXHco2dUtpDmGBvHkRfUCa0RQ9W-vqaaWEuHqUcPWfUJXZdIxC11HQaOnTvui6jFH0Hj48-vYZKtcxq2LMnHv1fO4MyC1U/s1600/rego.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-lVhuBqNecb3vOtwwOQDxAwFXW71OCvFfmmtP9kVyvFqH-jXHco2dUtpDmGBvHkRfUCa0RQ9W-vqaaWEuHqUcPWfUJXZdIxC11HQaOnTvui6jFH0Hj48-vYZKtcxq2LMnHv1fO4MyC1U/s200/rego.jpg" width="161" /></a> <br />
Completaram-se há dias 120 anos sobre o nascimento do grande fadista Alfredo Marceneiro. Muitos dos seus fados foram escritos pelo poeta popular Henrique Rego, seu compadre, e transformados em sucessos pela inimitável voz de Marceneiro. De <a href="http://lisboanoguiness.blogs.sapo.pt/87411.html">Henrique Rego</a> (1885-1963) é o fado «<a href="http://www.youtube.com/watch?v=WUgSEToofpo">Sangue na Arena</a>», gravado por Rodrigo. É um <a href="http://fadosdofado.blogspot.com/2008/10/sangue-na-arena.html">fado de tema taurino</a>, inspirado na morte do <em>diestro </em>Manuel García, <em>El Espartero</em>, colhido pelo touro <em>Perdigón</em>, de Míura. As quintilhas do poeta são fiéis ao imaginário tauromáquico que preside a este género de composições: uma tarde soalheira de domingo; rosas que caem na arena atiradas por belas mulheres; touros bravos e fortes; um espada garboso, viva silhueta dum gladiador romano, mas que no final é vencido pela morte. O fado contém apenas uma incongruência. É a referência à praça de Talavera como cenário da desgraça de <em>Espartero </em>(«Domingo de Primavera/Belo, festivo e risonho/A praça de Talavera vibrava de amor e sonho»). Com efeito, Manuel García morreu na arena de Madrid, em 1894. Quem morreu em Talavera de la Reina foi, sim, José Goméz Ortega, <em>Gallito</em>, corria o ano de 1920. Em data que se desconhece, Henrique Rego terá sabido da morte de um famoso toureiro em Talavera, e, no seu afã de o homenagear, tê-lo-á confundido com <em>El</em> <em>Espartero</em>. Fica a intenção do talentoso poeta e um fado que consagra o toureiro como herói popular. <em>(Na imagem, Henrique Rego)</em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div>alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-4776228942863449112011-02-28T04:04:00.000-08:002011-02-28T04:09:10.634-08:00... para que são precisos óculos?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghOCNkgTvSx0MY5J-DOuG_0PTqXxXZlENu7sHrZ759IpALhEKy3_wLFf_A32x_OQro9h7slyXkQog9gHBUpnZhun501rH8vuxKPSj-3aDsCyyAElz_OxbKSDQZL4oNNG6twl8rR8J8qgE/s1600/curro.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghOCNkgTvSx0MY5J-DOuG_0PTqXxXZlENu7sHrZ759IpALhEKy3_wLFf_A32x_OQro9h7slyXkQog9gHBUpnZhun501rH8vuxKPSj-3aDsCyyAElz_OxbKSDQZL4oNNG6twl8rR8J8qgE/s320/curro.png" width="247" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://aulataurinadegranada.blogspot.com/">(Aula Taurina de Granada)</a></div>alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-91590313154671930122011-02-28T04:03:00.000-08:002011-02-28T04:03:18.129-08:00Quando se toureia assim...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD2JCiErgUdVVNYpw_Bn_yoGZlz4pFzLy4UkmqfJi1Rpr-DqkZGiOCpKDq_prNmX-z-MGFgYh1_Bbe1rjxEhq09gCsNP0RhJ_pPrL2YverVLe8RNxksducrTT3qrtaKOFZ7cYgHQB8dvo/s1600/curro+2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="194" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD2JCiErgUdVVNYpw_Bn_yoGZlz4pFzLy4UkmqfJi1Rpr-DqkZGiOCpKDq_prNmX-z-MGFgYh1_Bbe1rjxEhq09gCsNP0RhJ_pPrL2YverVLe8RNxksducrTT3qrtaKOFZ7cYgHQB8dvo/s320/curro+2.png" width="320" /></a></div>alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-70043636455112443272010-09-02T06:32:00.000-07:002010-09-02T08:50:53.408-07:00Toiros de morte em Portugal - 1933 (I)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZed1ZcjOP_cRMiIPnr5BMWpc5OscZzkvmZcNqQoIyN8CTR1MDrZuFwZP9hraWGGocH_AaVFFSeKMjkB2T0ouTStyMff-j8mcDV9vQIVbqzG5sI-D0hNTRwmKAdKr1vzmpxQENVHWt1fw/s1600/Martial%2520Lalanda%252001%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZed1ZcjOP_cRMiIPnr5BMWpc5OscZzkvmZcNqQoIyN8CTR1MDrZuFwZP9hraWGGocH_AaVFFSeKMjkB2T0ouTStyMff-j8mcDV9vQIVbqzG5sI-D0hNTRwmKAdKr1vzmpxQENVHWt1fw/s320/Martial%2520Lalanda%252001%5B1%5D.jpg" /></a></div><br />
A proibição dos toiros de morte pelo decreto de 14 de Abril de 1928 diminuiu substancialmente o interesse pela Festa Brava. O retorno à farsa da estocada simulada foi um balde de água fria que frustrou os aficionados. É certo que ao Campo Pequeno acorriam <em>diestros</em> de fama, como o malogrado Manolo <em>Bienvenida</em>, Marcial Lalanda ou Domingo Ortega, que em algumas funções intervinham picadores e que os toiros lidados a pé eram agora desembolados. Todavia, como nota Jaime Duarte de Almeida, na sua «Enciclopédia Taurina», «por melhor organizados que se apresentem os programas, o público não acorre, como que negando-se a presenciar o espectáculo sem aqueles aspectos que já lhe tinham sido dados a conhecer.»<br />
Nas fileiras do toureio equestre, as coisas não estavam melhores. Existia um abismo entre a dupla Simão da Veiga-João Núncio, dois cavaleiros de classe especial, e os restantes, quase todos amadores de escasso talento. «Apesar de termos dois artistas que consolidam a sua reputação nas próprias praças de Espanha e que emprestam um brilho excepcional às pobres touradas da nossa terra, nem mesmo João Núncio e Simão da Veiga conseguem encher a praça do Campo Pequeno, que nem por isso é muito grande», reconhecia D. Bernardo da Costa (Mesquitela), no seu livro «Toiros de Morte - Relatório». <br />
Crítico do jornal «Vida Ribatejana», D. Bernardo da Costa era uma das vozes mais inconformadas com o retrocesso do nosso país às «pobres touradas». Nas páginas do seu jornal, encetou uma vigorosa campanha em favor da corrida integral, não apenas redigindo textos de grande brilhantismo, como apontando soluções concretas. Uma delas, datada de 1930, foi a instituição de uma zona de toiros de morte em Vila Franca de Xira, a explorar pela Assistência Nacional aos Tuberculosos. Apesar dos seus fins benéficos, a proposta que foi rejeitada. Noutra frente, um conjunto de bons aficionados constitui, em 1932, o Grupo Tauromáquico Sector 1, cujo lema, «Pró Toiros de Morte», dizia tudo. <br />
Estas e outras pressões levaram o Governo, já então presidido por Salazar, a reabrir o processo. Em 29 de Abril de 1933, o ministro do Interior, Albino dos Reis, entrega o estudo da questão dos toiros de morte a uma comissão, que deveria apresentar um relatório ao fim de seis meses. No mesmo diploma, é autorizada a realização de duas corridas com toiros de morte, a 30 de Abril e a 7 de Maio. <em>(Na imagem, Marcial Lalanda)</em>alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-84010322092835020622010-09-01T11:22:00.000-07:002010-09-01T11:23:03.332-07:00Toiros de morte em Portugal - 1927 (III)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7pNVmHu5pdzOfZhv4eZrL9f1MOity4uE4pVjv6Y8-Hi9cMjjNreb7osQTD2jf_k4J7EaEZ4ZSEiXjD9WFY_bu4CH9LVoKlvG580EIX_mqX-5zij9FBa066X7Qe1XtQzWm8eqis3F3Y0w/s1600/touros+de+morte+set%C3%BAbal+1927.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7pNVmHu5pdzOfZhv4eZrL9f1MOity4uE4pVjv6Y8-Hi9cMjjNreb7osQTD2jf_k4J7EaEZ4ZSEiXjD9WFY_bu4CH9LVoKlvG580EIX_mqX-5zij9FBa066X7Qe1XtQzWm8eqis3F3Y0w/s320/touros+de+morte+set%C3%BAbal+1927.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>O exemplo do Campo Pequeno foi seguido em muitos pontos do país. Na temporada de 1927, realizam-se corridas de toiros de morte em numerosas praças, abrindo aos aficionados a perspectiva da instauração, a curto prazo, da corrida integral entre nós. Folheando a imprensa da época ficamos a saber que o espanhol Luís Fuentes Bejarano estoqueou reses em Almada e Santarém<em>; Saleri II</em> e Pablo Lalanda em Évora; Luís Freg, Fuentes Bejarano e <em>Armillita</em> na Moita; <em>Rodalito </em>e Joselito Martín em Espinho; Emílio Méndez em Coruche; o novilheiro <em>Cantillana</em> em Gouveia; Francisco Peralta <em>Facultades </em>na Figueira da Foz; <em>Carnicerito de Málaga</em> em Algés; José Paradas na Moita... <br />
Porém, nem todos os festejos terão sido organizados da melhor maneira, o que motivou o receio de alguns aficionados mais prudentes. Por outro lado, a ganância de alguns empresários levava-os a contratar matadores de ínfima categoria, autênticos <em>maletillas </em>cujo mau desempenho era contraproducente para a causa da corrida integral. <em>Pepe Luís</em>, no jornal «Bandarilhas de Fogo», escreve: «Venham pois os toiros de morte, e o respectivo regulamento. Toiros de morte com artistas dignos. Não devem ser admitidos <em>maletas</em> a matar nas praças de Portugal. De contrário comprometer-se-ia o brilhantismo da festa.» Noutro artigo, intitulado «Não há direito», lê-se: «As corridas de toiros de morte são um facto; todavia, uma coisa se impõe às empresas ou comissões organizadoras. É o cartel.»<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-M9EOilEK1NJsCNFjtpp4FG9gcneKDpPI4Bx08-issDr7rw_7UzN6FU8I_cU2NNpFvYiEugNz_8Q7Nc6s7_OMMG09DDRo-3IXsV6Kv5cKqcd2nM8v5JdC568xBgMrZWXG_71GcA7mMxw/s1600/vila+franca_1928_porfirio+pardal+monteiro.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-M9EOilEK1NJsCNFjtpp4FG9gcneKDpPI4Bx08-issDr7rw_7UzN6FU8I_cU2NNpFvYiEugNz_8Q7Nc6s7_OMMG09DDRo-3IXsV6Kv5cKqcd2nM8v5JdC568xBgMrZWXG_71GcA7mMxw/s320/vila+franca_1928_porfirio+pardal+monteiro.jpg" /></a></div>Como seria de esperar, esta onda desencadeou a ira dos anti-taurinos. Com base no alegado desrespeito da lei, a Sociedade Protectora dos Animais, a Liga da Moralidade Pública, o Conselho Nacional de Mulheres Portuguesas e a Sociedade Naturista lançam um manifesto contra os toiros de morte. A imprensa taurina responde com o sarcasmo: «Desprezemos a sinfonia lamurienta daqueles que temperam os bifes e o coelho à caçadora com uma caudalosa torrente de lágrimas... e volvamos os olhos para a festa cuja assistência é facultativa», exortava o «Bandarilhas de Fogo».<br />
Apesar do claro apoio popular à corrida integral, o presidente do Conselho de Ministros da época, coronel Vicente de Freitas, toma o partido contrário. O Decreto 15.335, de 14 de Abril de 1928, vem probir expressamente as corridas com toiros de morte em território português. Os artistas que infringissem a lei seriam punidos com prisão, multados e impedidos de actuar, para sempre, em praças nacionais.<br />
Mas o assunto não foi encerrado pelo primeiro-ministro da Ditadura militar. Como adiante veremos, a questão continuou a ser debatida e conheceu novos desenvolvimentos em 1933. <em>(Em cima, toiros de morte em Setúbal; em baixo, em Vila Franca)</em>alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-23462615772330491562010-08-31T14:13:00.000-07:002010-09-01T06:32:23.809-07:00Toiros de morte em Portugal - 1927 (II)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjHVYtNBO6byxSw94RUWghAEJoJ5TIvFSL85P_xJXUltivNyrl3DPClRn8Lepyhd2yxZdaB-KXrdcVIY6t1cIo9hf0hw0UskPiMjcvi2vp161K1PVLX1rXs7EQ79jSEJcp9x2njvoh30c/s1600/031.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjHVYtNBO6byxSw94RUWghAEJoJ5TIvFSL85P_xJXUltivNyrl3DPClRn8Lepyhd2yxZdaB-KXrdcVIY6t1cIo9hf0hw0UskPiMjcvi2vp161K1PVLX1rXs7EQ79jSEJcp9x2njvoh30c/s320/031.jpg" /></a></div>No mês seguinte, o espectáculo repetiu-se. Para 31 de Julho de 1927, novamente no Campo Pequeno, é anunciada uma corrida a favor da Caixa de Pensões da Polícia de Segurança, presidida, uma vez mais, por Ferreira do Amaral... Em praça, António Luíz Lopes, <em>Saleri II</em>, Emílio Mendez, Pablo Lalanda e Pepe Ortíz, frente a exemplares de Palha Blanco para a lide equestre e de Alves do Rio, Neto Rebelo, Faustino da Gama e Ferreira Jordão para a lide a pé. Todos os toiros sairiam desembolados, sublinhava o cartel. <br />
O Campo Pequeno encheu-se. «Houve o delírio do bilhete. A bicha junto da bilheteira dos Restauradores foi enorme, chegando até às portas do Éden», garantia o crítico <em>Pepe Luís</em>, no «ABC». <br />
A série continuou a 7 de Agosto. Com as bancadas repletas, correram-se toiros de Faustino da Gama e Neto Rebelo, cujas lides couberam aos cavaleiros António Luiz Lopes e Fernando Ricardo Teixeira e aos matadores Luís Freg, Emílio Mendez e Fausto Barajas. Triunfou Emílio Mendez, que cortou uma orelha. A 21 de Agosto, <em>Saleri II</em>, Emílio Mendez e Pablo Lalanda matam exemplares de Palha, Alves do Rio, Neto Rebelo e Ferreira Jordão, e a 18 de Setembro, num espectáculo a favor da Cruz Vermelha, Antonio Márquez, <em>Zurito </em>e Manolo Martínez estoqueiam toiros espanhóis de Matias Sánchez.alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-36498422896049786842010-08-31T02:42:00.000-07:002010-08-31T06:19:24.506-07:00Toiros de morte em Portugal - 1927 (I)Entre 1927 e 1933, o ambiente taurino nacional foi sacudido pela questão dos toiros de morte. Tudo começou em 12 de Junho de 1927, numa corrida no Campo Pequeno, organizada pela Liga dos Combatentes, que tinha no cartaz o cavaleiro António Luiz Lopes e os espadas Fausto Barajas e Juan Espinosa <em>Armillita</em>, com toiros de Assunção Coimbra. Presidia ao espectáculo João Maria Ferreira do Amaral, governador civil de Lisboa e comandante da Polícia, e no camarote de honra encontravam-se o Presidente da República e vários ministros. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFi2IL6_jSX__PqWEk3IORkmIEweZUDnGCtlY_f3wUI6fSNP0ogTPKAJm5x3OsRqx9qa36Wd3mZBo0pBAkKxJdGQ2HgRJY92VRBe4u7SXC_hYPxhZlmb1nNzHGJy9Lj81hNpJb31HNgTk/s1600/toiros+1.png" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFi2IL6_jSX__PqWEk3IORkmIEweZUDnGCtlY_f3wUI6fSNP0ogTPKAJm5x3OsRqx9qa36Wd3mZBo0pBAkKxJdGQ2HgRJY92VRBe4u7SXC_hYPxhZlmb1nNzHGJy9Lj81hNpJb31HNgTk/s320/toiros+1.png" /></a><br />
No final duma lide muito aplaudida, António Luiz Lopes pega no rojão de morte, dando mostras de querer estoquear o toiro. Porém, Ferreira do Amaral opõe-se, e o cavaleiro de Alhandra, acatando a decisão da autoridade, volta atrás. O público é que não concorda. «O caso levantou protestos por parte do público», nota o repórter d'«O Século». «Alguns conflitos pessoais se deram entre um reduzido número de espectadores e aos quais a Polícia, sem consequências de maior, pôs termo». <br />
O espectáculo prossegue normalmente, até à lide do sétimo toiro, que coube a Fausto Barajas. Num gesto libertador, o madrileno pede autorização a Ferreira do Amaral para usar o estoque de verdade. Desta vez, o governador civil cede e Barajas faz rodar o <em>coimbra </em>com meia estocada e dois <em>descabellos</em>. <em>Armillita</em> faz o mesmo, deitando o seu toiro por terra com uma estocada inteira.<br />
O clamor foi unânime. «Não se pode descrever o entusiasmo dos aficionados e a ovação que foi feita aos dois artistas: palmas, lenços agitados, etc. O público saltou à arena, pegou em triunfo nos 'espadas' dando volta aquela, no meio da maior ovação que temos presenciado em touradas, e assim foram os 'diestros' conduzidos até fora da praça», escreve Máximo Alcobia, n'«O Século». <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXOATgJAPY_lTr7KIPYXtX08xNLDJ5jxs-EFy9tBg-BcwVq5kW70FZusI0FJyRGTRxGJRVPsoyK44AhrXoQRdAO2qyfpDac12T0SqENqX1MyGImaQp6nJCEXXYq9mYvzi49Gk5ci9jOH4/s1600/toiros+4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXOATgJAPY_lTr7KIPYXtX08xNLDJ5jxs-EFy9tBg-BcwVq5kW70FZusI0FJyRGTRxGJRVPsoyK44AhrXoQRdAO2qyfpDac12T0SqENqX1MyGImaQp6nJCEXXYq9mYvzi49Gk5ci9jOH4/s320/toiros+4.jpg" /></a></div>Como explicar o sucedido? Por que morreram estes <em>coimbras </em>na arena, como os toiros bravos, e não no vil matadouro? Um conjunto de circunstâncias terá contribuído para tal. Estávamos em 1927. No ano anterior, a revolução de 28 de Maio tinha derrubado a I República e iniciado um novo ciclo político. Os tempos pareciam propícios a mudanças e, entre elas, por que não os toiros de morte? Havia depois a autoridade que o presidente dessa corrida histórica detinha. Respeitado pelos seus feitos militares em África e na Flandres, e sobretudo pelo combate à violência política nos derradeiros anos da I República, Ferreira do Amaral podia permitir-se o gesto de consentir um espectáculo que, de resto, a lei não proibia expressamente. O Decreto 5650 punia a violência exercida sobre animais, a Portaria 2700, de 6 de Abril de 1921, veio esclarecer que ele compreendia implicitamente os toiros de morte, mas, preto no branco, nenhum diploma os interditava. Por fim, não é demais referir que o toureio a pé gozava nesse tempo de grande popularidade em Portugal. Ao Campo Pequeno acorriam os grandes <em>diestros</em> do país vizinho, desde os<em> Bienvenida</em> a Marcial Lalanda, passando por <em>Chicuelo </em>e <em>Niño de la Palma</em>, até mexicanos como Pepe Ortíz e <em>Armillita. </em>Esta conjugação de factores abriu caminho ao mais sério debate sobre a reimplantação dos toiros de morte em Portugal, que se prolongou, como veremos, até 1933.alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-85027480275747395502010-08-24T07:34:00.000-07:002010-08-24T07:34:56.066-07:00Touros de tinta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4uxelggyz_cwag5ccWBnwcOJ2pGt7WSk35P-J43hJzRi5me-TJ2Qmism0r3v__PcjjbOfr9ZI-aZS7i2QhEHctcZi2fosUkNOhm3KwufVRsYYhXgcdQLfD6imavvnEl5Yz-FGyTc7Rak/s1600/057%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4uxelggyz_cwag5ccWBnwcOJ2pGt7WSk35P-J43hJzRi5me-TJ2Qmism0r3v__PcjjbOfr9ZI-aZS7i2QhEHctcZi2fosUkNOhm3KwufVRsYYhXgcdQLfD6imavvnEl5Yz-FGyTc7Rak/s320/057%5B1%5D.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAQ65S9p3JgcpHNCzJm1ZPDS9sOXLdTigNBbBbeMVdYMNhkM4m3ToCJR7bQnor6r7m0WHJNUm_CeFrsvmwdK3EyrVP8Bl3KoP5jwHbBl0odES319n-5qqwE2fsN9VlZ-TsOBa0oe3h3R8/s1600/058%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAQ65S9p3JgcpHNCzJm1ZPDS9sOXLdTigNBbBbeMVdYMNhkM4m3ToCJR7bQnor6r7m0WHJNUm_CeFrsvmwdK3EyrVP8Bl3KoP5jwHbBl0odES319n-5qqwE2fsN9VlZ-TsOBa0oe3h3R8/s320/058%5B1%5D.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">David Campos, <a href="http://torosdetinta.blogspot.com/">http://torosdetinta.blogspot.com/</a></div>alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-88586009499361763102010-07-29T14:03:00.000-07:002010-07-29T14:03:57.243-07:00Viúva de José Falcão contesta proibição catalã<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieP99hgIF9gO5jLcOCfSS6r_nCC5821arRtL7PjPYnd4bJauEwvmsqMGkf9w1647KvnKXZgEt42gCNLATEHkozRilfz_WKy-qDHU9U1b89VIGZ9Yy-tPuYFpzVsa_Wzi7zrS5n933IbYc/s1600/fig44%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" bx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieP99hgIF9gO5jLcOCfSS6r_nCC5821arRtL7PjPYnd4bJauEwvmsqMGkf9w1647KvnKXZgEt42gCNLATEHkozRilfz_WKy-qDHU9U1b89VIGZ9Yy-tPuYFpzVsa_Wzi7zrS5n933IbYc/s320/fig44%5B1%5D.jpg" /></a></div>Rosa Gil é a viúva de José Falcão, matador português mortalmente colhido na Monumental de Barcelona, no Verão de 1974. É também presidente da Plataforma Promoción y Difusión de la Fiesta, uma organização pró-taurina catalã. É nessa qualidade que Rosa Gil se <a href="http://www.elperiodico.com/es/noticias/sociedad/20100729/rosa-gil-como-para-emigrar/409815.shtml">pronuncia</a> contra o golpe proibicionista na Catalunha.alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-71281509478316381822010-07-23T06:14:00.000-07:002010-07-23T06:16:05.762-07:00«Fiesta»<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDXFaT8lDm8wFHGEl57PzpT1n2ERZXMeQ6PhSit90ry2vvO1GFAGR3L4T6sjAprdwAngRbYX4lE983bRVEa1zd2ggt1-MGzuQoBanJmqJOckK5XsbolCMYT36K18yUpCfTiJIKNZWya_E/s1600/fiesta%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" hw="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDXFaT8lDm8wFHGEl57PzpT1n2ERZXMeQ6PhSit90ry2vvO1GFAGR3L4T6sjAprdwAngRbYX4lE983bRVEa1zd2ggt1-MGzuQoBanJmqJOckK5XsbolCMYT36K18yUpCfTiJIKNZWya_E/s400/fiesta%5B1%5D.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">«Fiesta», do pintor mexicano <a href="http://cultoro.com/blog/2010/07/20/surrealismo-geometrico/">Rafael Sánchez Icaza</a>.</div>alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-73882129262914480462010-07-21T08:12:00.000-07:002010-07-21T08:12:00.019-07:00«A vingança da Catalunha independentista»<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEC03pAx-5eLlKi9QKFWgd9kG6aBeT8iB6wN4pAvplRGqwFqWHvm4geBvut1n5oLTSNCdiP5YGszkvKq5H3wN8gMIZew0wsKSCfl7eCflnVfwWuIfjmCIz6VXsfDqUqcyi2Kzmy0r1F6I/s1600/plaza_de_toros_monumental_de_barcelona%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hw="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEC03pAx-5eLlKi9QKFWgd9kG6aBeT8iB6wN4pAvplRGqwFqWHvm4geBvut1n5oLTSNCdiP5YGszkvKq5H3wN8gMIZew0wsKSCfl7eCflnVfwWuIfjmCIz6VXsfDqUqcyi2Kzmy0r1F6I/s320/plaza_de_toros_monumental_de_barcelona%5B1%5D.jpg" /></a></div><br />
A propósito da probição dos toiros na Catalunha, escreve Carlos Crivell, no seu blog <a href="http://sevillatoro.blogspot.com/">Sevillatoro</a>: «A reviravolta dos socialistas da Catalunha foi espantosa, ainda que pessoalmente não me surpreenda. (...) Aqui não existem programas de partido com linhas de conduta a manter por toda a Espanha. São políticos que só buscam o voto. Na Andaluzia apoiam a Festa porque é rentável nas urnas. Na Catalunha não fazem o mesmo porque não é políticamente correcto e pode levar à perda de apoios. (...). Muitos leitores puderam ver em diferentes reportagens as manifestações de muitos catalães antes e depois do triunfo de Espanha na final do Mundial. Viu-se com clareza que há gente com o ódio no sangue contra tudo o que cheire a Espanha. (...) É verdade que há gente normal, que é da Catalunha e se sente espanhola, mas há uma corrente muito forte que quer independência. E os touros 'pagarão o pato' no dia 28.»alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-80791140328010148402010-07-19T03:42:00.000-07:002010-07-19T03:43:18.322-07:00O Rei dos Toureiros maravilha o Campo Pequeno<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAn3EjxIg7a_ZHiUkTBkvEFD1eGJ8mHnA1v32odlTESrRko-seN6i2Z7QEH0ib4Tsbm88hDiaEUlGx3eIUUTisUmEczar5fqNdfPdI9CtQA8oIPdeTUUNLgJuGg1LTL_WIHXxqkqn0jYQ/s1600/Gallito+CP.jpg" imageanchor="1" style="cssfloat: left; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" hw="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAn3EjxIg7a_ZHiUkTBkvEFD1eGJ8mHnA1v32odlTESrRko-seN6i2Z7QEH0ib4Tsbm88hDiaEUlGx3eIUUTisUmEczar5fqNdfPdI9CtQA8oIPdeTUUNLgJuGg1LTL_WIHXxqkqn0jYQ/s400/Gallito+CP.jpg" width="266" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxymVyMk8fmyifkBU_7yDJGl30cKLw2uzJxpScWE3d0gKNRFigtJptVNbxaPwAPlUc-Ax35tVSq928yEe-3Dgvl4XJQxYz0gkhrY3MN-DJZznz1Lmk-xMF2qqexG9EvJnGgSXbOybGXok/s1600/Joselito+17_7_1916.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" hw="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxymVyMk8fmyifkBU_7yDJGl30cKLw2uzJxpScWE3d0gKNRFigtJptVNbxaPwAPlUc-Ax35tVSq928yEe-3Dgvl4XJQxYz0gkhrY3MN-DJZznz1Lmk-xMF2qqexG9EvJnGgSXbOybGXok/s400/Joselito+17_7_1916.jpg" width="261" /></a></div>alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-5297597786589655682010-07-04T08:47:00.000-07:002010-07-04T11:12:07.983-07:00Dois novos sites: Cultoro e Toros para Niños<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigWLao8ElabdPF5UxHPSwvf0IBH_r9WUmiied_iV-2VAAJklgmcyWZWZglZg3GZS4WTSzht_fs4GFVc3T8ZPEdP-z3gphx7ZYV1B8_X2IVy4IsvUQV86wbWt-rGpfQJe72TSeRm3YJbas/s1600/noticia-ninos%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" rw="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigWLao8ElabdPF5UxHPSwvf0IBH_r9WUmiied_iV-2VAAJklgmcyWZWZglZg3GZS4WTSzht_fs4GFVc3T8ZPEdP-z3gphx7ZYV1B8_X2IVy4IsvUQV86wbWt-rGpfQJe72TSeRm3YJbas/s400/noticia-ninos%5B1%5D.jpg" width="400" /></a></div><br />
A Web é uma caixa de surpresas. Uma das últimas -e das melhores!- foi a descoberta de<em> </em><a href="http://cultoro.com/">Cultoro</a>, um novo <em>site</em> de conteúdo e grafismo super-interessantes. Cultoro define-se, e traduzo, como «um grande contentor que alberga no seu interior uma grande variedade de pequenas caixas, a modo de secções, nas quais se encontram diferentes maneiras de viver o Touro, pretendendo cuidar a linguagem visual e aproveitando as possibilidades que nos oferecem as novas tecnologias.»<br />
Cultoro apresenta secções de entrevistas, opinião, reportagens e um espaço fotográfico denominado Campo de Touros, dedicado ao ambiente em que o touro bravo nasce e se desenvolve. Duas dessas reportagens foram efectuadas em Portugal. Intitulam-se <a href="http://cultoro.com/blog/2010/06/01/paixao-taurina-i-los-toros-en-portugal/">«Paixão Taurina»</a> e captam belas imagens do ambiente da Herdade da Barroca d'Alva, de José Samuel Lupi, e das ganadarias de Palha, Ribeiro Telles e Herdeiros do Conde de Cabral. <br />
Outras «caixas» do <em>site</em> são a Galeria, onde se podem contemplar trabalhos de artes plásticas inspirados no toureiro, e o «Rincón del Neófito», que pretende familiarizar-nos com «os conceitos mais básicos da tauromaquia», desde a técnica do toureio até aos caracteres físicos do toiro de lide.<br />
Agregado ao Cultoro, embora num <em>site</em> autónomo, temos o interessantíssimo <a href="http://www.torosparaniños.es/index.html">Toros para Niños</a>. Trata-se de um projecto pioneiro que, como o nome indica, fala sobre toiros e tauromaquia às crianças. Numa linguagem acessível, com a ajuda de coloridas e simpáticas ilustrações, explica-se aos mais pequenos a importância do toiro, do cavalo, da ganadaria, do toureiro e do toureio. Tudo isto complementado com jogos, descargas grátis e uma loja virtual. Algumas das funcionalidades ainda não estão operativas, mas pela amostra ficamos desde já com água na boca.alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-82785586270555727472010-07-01T07:47:00.000-07:002010-07-01T13:40:34.213-07:00O toureiro e o rocker<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigmZ15sGwqrkBVBNOoq7_oYBnXbjn07J8qXcgLD3uNragK_p8-Ax0PdJv9N2fG83ikdAiCdjuVr2fmEPQ_1KE8oFML9DxMqzFkHOxw_E8LxXA2vn1NngMIDQmDqhBFHu5AC1CDrq3p1_0/s1600/Zeca+do+Rock+03%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" rw="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigmZ15sGwqrkBVBNOoq7_oYBnXbjn07J8qXcgLD3uNragK_p8-Ax0PdJv9N2fG83ikdAiCdjuVr2fmEPQ_1KE8oFML9DxMqzFkHOxw_E8LxXA2vn1NngMIDQmDqhBFHu5AC1CDrq3p1_0/s320/Zeca+do+Rock+03%5B1%5D.jpg" width="310" /></a></div><br />
<em>Zeca do Rock</em>, nome artístico do cidadão José das Dores, foi um dos primeiros <em>rockers </em>portugueses e uma figura popular entre a juventude dos anos 60. O seu primeiro disco, gravado em 1961, incluía a faixa «O Sansão Foi Enganado», o primeiro tema português a ter um «yeah» - sinal de acompanhamento do que lá por fora se cantava... O que faz <em>Zeca do Rock</em> ao lado de Manuel dos Santos? Confesso que não sei. O blog <a href="http://guedelhudos.blogspot.com/search/label/Clenardo">Ié-Ié</a>, de onde retirei a foto, diz que esta terá sido tirada por volta de 1962, mas não adianta pormenores. Talvez Manuel dos Santos e <em>Zeca do Rock </em>estejam num acto relacionado com os concursos dos Reis do Espectáculo, muito populares nesse tempo, em que os nomes do toureiro e do <em>rocker </em>costumavam figurar.alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-5823522609637099912010-06-30T14:31:00.000-07:002010-07-01T02:20:42.976-07:00Mário Cabré: catalão, toureiro, actor e poeta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmCV42ZpYLlht08-tHXPLmXsiHXT99F334ezRrynvXZffZ9E5W4n4VNsgAbBnH7AFse0kLCJvrh5AWRYhM9kfyi8wSr78o5ZO1dPnwzRrIIRBbEv9y30IsBgzm-k5gvl-mL6944lP-p9c/s1600/541%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmCV42ZpYLlht08-tHXPLmXsiHXT99F334ezRrynvXZffZ9E5W4n4VNsgAbBnH7AFse0kLCJvrh5AWRYhM9kfyi8wSr78o5ZO1dPnwzRrIIRBbEv9y30IsBgzm-k5gvl-mL6944lP-p9c/s200/541%5B1%5D.jpg" width="185" /></a></div>Assinala-se a 1 de Julho o vigésimo aniversário da morte do catalão Mário Cabré, que além de matador de toiros foi actor de teatro e de cinema -participou em cerca de vinte películas-, locutor de televisão e poeta de apreciável obra. Mário Cabré Esteve nasceu em Barcelona, em 6 de Janeiro de 1916, no seio de uma família de artistas teatrais. A falta de antecedentes taurinos não foi óbice ao nascimento de uma <em>afición </em>que o leva a lançar-se nas arenas em 1934. No ano seguinte, a 23 de Setembro, toureira pela primeira vez com picadores, na Monumental de Barcelona, ao lado de Silvério Pérez e Rafael Ortega <em>Gallito</em>. Passada a guerra civil, estreia-se em Madrid, a 10 de Agosto de 1941, com <em>Pepete de Triana</em>, López Lago e José Alcántara. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBoKNW2KwjGQ7ez0Ko17zKhff7IrRJOp6ZPUjI6y8GTEv8Z7K-DZoA67PeYUmF1lm9ynq57YlJSlY88JTAbTmGztjQlgAo41QPZ10ruXTGBoye5CvSyeep39-qly6RL09LPKgmND8xTaE/s1600/pandora%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBoKNW2KwjGQ7ez0Ko17zKhff7IrRJOp6ZPUjI6y8GTEv8Z7K-DZoA67PeYUmF1lm9ynq57YlJSlY88JTAbTmGztjQlgAo41QPZ10ruXTGBoye5CvSyeep39-qly6RL09LPKgmND8xTaE/s320/pandora%5B1%5D.jpg" /></a><br />
Os primeiros triunfos sonantes chegam na temporada de 1943, na qual toureou uma vintena de novilhadas. Pronto para a alternativa, doutorou-se na Maestranza de Sevilha, tendo como padrinho Domingo Ortega, que lhe cedeu o toiro <em>Negociante</em>, da ganadaria de Curro Chica, e testemunha <em>El Estudiante</em>. A carreira de Mário Cabré como matador, que se prolongou até 1957, teve altos e baixos. Apesar das suas qualidades - toureava magnificamente de capa, em verónicas lentas, com as mãos muito baixas-, nunca foi <em>diestro</em> de muitas corridas. Talvez porque os seus interesses artísticos se repartiam por diversas áreas. Entre 1947 e 1958, Cabré entrou em perto de uma vintena de filmes, entre os quais <em>«Pandora and the Flying Dutchman»</em> (em Portugal, «Pandora e o Holandês Voador»), em que contracenou com Ava Gardner e James Mason. Como poeta, publicou diversas obras: «<em>Dietário Poético</em>», <em>«Danza Mortal»</em>,<em> «Oda a Gala-Salvador Dalí»</em> e «<em>Canto sín Sosiego</em>». Mário Cabré, catalão e artista multifacetado, faleceu na cidade que o viu nascer, em 1 de Julho de 1990. Se ainda pertencesse ao mundo dos vivos, quem duvida que a sua voz se juntaria aos protestos pela iníqua suspensão da Festa na sua Barcelona?alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-32603756115488936612010-06-24T08:40:00.000-07:002010-06-24T11:05:28.717-07:00Lembranças do motorista de Manolete<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht3guBsB2OVcjY1mVLnqhCiKRcQVYPB3PPzG-7l_16pAekuLl9iV5Q9n268cItg1Ttb819HC7meXInD4n4lmWosAmmjAiaNE-VlPTnDw7o83yJg6kAECQLYBzBjQ69p_j4-vqdkQG8Wh8/s1600/buick+manolete.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="307" ru="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht3guBsB2OVcjY1mVLnqhCiKRcQVYPB3PPzG-7l_16pAekuLl9iV5Q9n268cItg1Ttb819HC7meXInD4n4lmWosAmmjAiaNE-VlPTnDw7o83yJg6kAECQLYBzBjQ69p_j4-vqdkQG8Wh8/s400/buick+manolete.jpg" width="400" /></a></div><br />
O toureiro é um profissional itinerante. A sua actividade exerce-se em diferentes praças, muitas vezes separadas por longas distâncias. Como tal, para os toureiros, ter bons motoristas é tão importante como ter bons bandarilheiros. Nos milhares de quilómetros palmilhados pelas estradas, o homem do volante tem nas mãos a vida do seu <em>maestro </em>e acompanhantes, com os quais partilha os momentos de felicidade e de angústia.<br />
Em 1958, a extinta revista «El Ruedo» publicou uma entrevista com o motorista do célebre Manuel Rodríguez Sánchez <em>Manolete</em>, de seu nome António Miguel Yedero, reproduzida pelo blog <a href="http://aulataurinadegranada.blogspot.com/2010_01_01_archive.html">Aula Taurina de Granada</a>.<br />
O entrevistado confirma que <em>Manolete </em>era um homem taciturno e formal. «Falava muito pouco. (...) Falava-me com todo o respeito, o que me surpreendeu, porque eu tinha outra ideia dos toureiros.» Porém, <em>Manolete </em>também era capaz de rir a bandeiras despregadas com as graças dos seus amigos <em>Carnicerito de Málaga </em>e <em>Curro de Villacusa. </em><br />
Yedero começou por conduzir um <em>Hispano-Suiza</em>, comprado ao matador António Márquez. Depois <em>Manolete</em> comprou um carro mais moderno, o famoso <em>Buick </em>azul que a Espanha inteira conhecia. As viagens quase não lhes permitiam respirar. Após a corrida, o matador e a quadrilha tomavam uma refeição rápida e punham-se a caminho sem mais demoras. O trajecto mais longo que efectuaram foi entre Barcelona e Zafra, num total de 1120 quilómetros. Na estrada, os toureiros dormiam. Yedero era «alimentado» por <em>Chimo</em>, moço de espadas de <em>Manolete</em>, com café, conhaque e charutos...<br />
Na temporada de 1947, a de Linares, <em>Manolete «</em>já não queria tourear». Mas «o seu pundonor, a sua <em>vergüenza </em>e a sua responsabilidade fizeram-no ceder à pressão das empresas». Após a colhida, o moço de espadas <em>Chimo</em> pediu a Yedero que fosse ao hotel buscar as estampas religiosas que acompanhavam <em>Manolete</em>. O motorista assim fez, mas já nada podia salvar o <em>diestro</em> da fatal cornada infligida por <em>Islero. (Na imagem, </em>Manolete <em>assina autógrafos no seu </em>Buick. <em>Ao fundo, o apoderado Camará)</em>alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-69918802932283062542010-06-18T07:31:00.000-07:002010-06-18T07:57:36.575-07:00Club Cocherito de Bilbao celebra centenário<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6tGXLZfWBmhJ5HIX1cSoqJgxQPyjVwpV0qzaooGhtj8qBc1lnUe4n_GrRwph2W_vl9YRVR70vt0SfiH5NO10ducvzQt3im60JkzRf6_HaHSd6jZ-WEfqENdbTaso8yNZrA7THXdVOLk0/s1600/ILustra%C3%A7%C3%A3o+Saleri+e+Cocherito.pdf+-+Adobe+Reader.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6tGXLZfWBmhJ5HIX1cSoqJgxQPyjVwpV0qzaooGhtj8qBc1lnUe4n_GrRwph2W_vl9YRVR70vt0SfiH5NO10ducvzQt3im60JkzRf6_HaHSd6jZ-WEfqENdbTaso8yNZrA7THXdVOLk0/s400/ILustra%C3%A7%C3%A3o+Saleri+e+Cocherito.pdf+-+Adobe+Reader.bmp" width="400" /></a></div><br />
Incluído na Semana de Cultura Tauromáquica, realiza-se em Vila Franca de Xira, no próximo dia 30 de Junho, um colóquio sobre o centenário do clube taurino <a href="http://www.clubcocherito.com/Filosofia.asp">Cocherito de Bilbao</a>, que este ano se assinala. A sessão, que terá lugar no Clube Taurino Vilafranquense, celebra uma das mais activas e prestigiadas associações taurinas do país vizinho. <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs93AX_WAYSbC8KQuAmVB1WwvDpbSUK-9dqO4NvKzB_jiWq4cQshlF7KRkMn_rfV6zyzTEClzrnJvqtwxFsr05mE-dypEMA-EijriOKGu72eRH03tcv4Yn2bh9nlMDZBK3xzJEdAlWVyw/s1600/cartel%2520centenario%2520club%2520cocherito%2520de%2520bilbao%255B1%255D%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs93AX_WAYSbC8KQuAmVB1WwvDpbSUK-9dqO4NvKzB_jiWq4cQshlF7KRkMn_rfV6zyzTEClzrnJvqtwxFsr05mE-dypEMA-EijriOKGu72eRH03tcv4Yn2bh9nlMDZBK3xzJEdAlWVyw/s200/cartel%2520centenario%2520club%2520cocherito%2520de%2520bilbao%255B1%255D%5B1%5D.jpg" width="135" /></a></div>Algumas palavras sobre o seu patrono, o matador de toiros <em>Cocherito de Bilbao</em>. Cástor Jaureguibeitia Ibarra, assim se chamava, nasceu em 20 de Dezembro de 1876, em Bilbau. Ao longo da sua carreira participou em 616 festejos, nos quais matou 1668 hastados, em arenas de Espanha, Portugal, França, México e Perú. Toureiro de fibra e de toiros duros, <em>Cocherito</em> matou 43 corridas de Miura, 21 de Veragua e 20 de Félix Urcola, além de Murube, Guadalest, Pablo Romero e Parladé. <br />
A imagem que se reproduz documenta uma actuação de <em>Cocherito </em>(terceiro a contar da esquerda) no Campo Pequeno, em 24 de Abril de 1910. Além do espada bilbaíno tourearam nessa tarde o seu compatriota <em>Saleri </em>e os cavaleiros José Casimiro e Eduardo Macedo.alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-45345427147315684892010-06-17T08:39:00.000-07:002010-06-17T13:34:24.663-07:00Conhecer melhor Jaime Ostos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTc2VSQBDqxP8NOWWkebvld-deaZvP-q-qgpvRtOpBqtfL_nELG3l90SXO4jbnYA7ic6sf8hJ9XnVdq1TclYaeHJ_0Yp0vhWfUMbhvqgsRi9NDZDXVklSnHr166WvPcSzAURS-Ob2jvHA/s1600/jaime+ostos.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTc2VSQBDqxP8NOWWkebvld-deaZvP-q-qgpvRtOpBqtfL_nELG3l90SXO4jbnYA7ic6sf8hJ9XnVdq1TclYaeHJ_0Yp0vhWfUMbhvqgsRi9NDZDXVklSnHr166WvPcSzAURS-Ob2jvHA/s320/jaime+ostos.gif" /></a></div><br />
O matador Jaime Ostos (Écija, 1933) foi figura destacada do toureio na década de 1960. Entrevistado na última edição da revista <a href="http://www.las-ventas.com/r_taurodelta/28/torero.pdf">«Taurodelta»</a>, Jaime Ostos recorda aspectos interessantes da sua carreira, do toureio e dos toureiros do seu tempo. Destaque para um famoso brinde, frente às câmaras da televisão, feito ao taquígrafo pessoal do <em>generalíssimo</em> Franco...alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6262657804053808162.post-69248656087545883062010-06-13T10:10:00.000-07:002010-06-13T12:32:49.195-07:00Passo a citar (XI)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOF7KeVG-bvj5Rc9Ni45e5dfsJa5QKV8PevfMd2gXI8476KNhWvf-HvEZr7eiWQpn_ebYBBFnKuh-u0dOHKY1weoPnFR2JBFIBLL498ZnDdFdDBK1qfVgQsWJpg8dIpoVyB4f95WoIgVM/s1600/estocada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="262" qu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOF7KeVG-bvj5Rc9Ni45e5dfsJa5QKV8PevfMd2gXI8476KNhWvf-HvEZr7eiWQpn_ebYBBFnKuh-u0dOHKY1weoPnFR2JBFIBLL498ZnDdFdDBK1qfVgQsWJpg8dIpoVyB4f95WoIgVM/s400/estocada.jpg" width="400" /></a></div><br />
«O momento da verdade, da execução da sorte suprema, faz a grande diferença. (...) A morte do toiro é o culminar de tudo o que antes com ele se faz. (...) Por muito meritória ou bela que tenha sido a<em> faena</em>, da estocada fulminante depende o verdadeiro e autêntico triunfo. Quem não mata não triunfa, por muito bem que antes tenha toureado. (...) Em Portugal não se matam os toiros. Daí, a subjectividade da nossa Festa.»<br />
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João Queiroz <em>(«Novo Burladero», nº 259, Junho de 2010)</em>alberto francohttp://www.blogger.com/profile/10265265189751134141noreply@blogger.com1