Na temporada de 1919, recorda o blogue, o influente Gregorio Corrochano, crítico taurino do ABC, parece tomar o partido de Juan Belmonte, o que deixa Gallito profundamente irritado. Chega a temporada seguinte, e José faz tudo para cair novamente nas boas graças do crítico. Almoçam juntos em Madrid, e Corrochano informa-o de que uns primos seus estavam a organizar uma corrida por ocasião da feira de Talavera de la Reina, terra natal de D. Gregório. Os touros a lidar eram duma ganadaria que se anunciava com o nome de Viúva de Ortega, mas que pertencia aos parentes de Corrochano.
Para agradar ao crítico, Joselito oferece-se para lidar a corrida, sendo contratado pelo preço de 5000 pesetas. A 16 de Maio de 1920, vestido de grana y oro, ao lado do seu cunhado Sánchez Mejías, faz o paseíllo em Talavera.
O touro que o matou, Bailador, acusava problemas de visão. Tal podia dever-se a um problema congénito ou ao facto de os ácidos provenientes dos aparelhos digestivos dos quatro cavalos que o touro matou no tércio de varas, lhe terem afectado as faculdades visuais. Certo é que, num momento em que Gallito se afasta para armar a muleta, Bailador arranca e colhe mortalmente o famoso diestro. «O destino marcado havia-se cumprido», termina o post do Córdoba Taurina.
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